Normatização dos tubos em Aço para condução
Diferenças entre a NBR 5580 e 5590
Normatização dos tubos em aço para condução
Diferenças entre a NBR 5580 e 5590
As referencias normativas utilizadas no Brasil até 2008 para esses materiais eram internacionais. A partir de duas normas, a americana, Schedule ASTM A53 e a norma alemã, DIN 2440. Essas normas previam características do produto como espessura de parede, forma de costura, tipos de acabamento, bitolagem, forma das pontas e tipo do aço a ser utilizado.
A partir de 2008 foram criadas as normais nacionais pela ABNT (Associação Brasileira de normas técnicas), sendo criadas a NBR 5580 (baseada na norma DIN 2440) e 5590 (baseada na norma Schedule ASTM A53). Porém foram realizadas algumas adaptações, como o exemplo abaixo:
A norma DIN prevê tubos com parede média e pesada, na norma NBR 5580, prevê também a parede leve, por isso quando é solicitado o tubo DIN 2440 o vendedor pode entender de duas formas, que está usando uma referência antiga por desconhecer a NBR ou que o comprador está pedindo o tubo com parede média.
A disponibilidade de bitolas também entre as normas NBR 5580 e 5590 é diferente, a primeira tem as bitolas de ¼” até 6”, já a 5590 tem das bitolas de 1/8” até 24”. Também existe diferença entre a construção do tubo a norma 5590 também prevê tubos sem costura.
Outra diferença que há entre eles, são nas três bitolas abaixo:
Bitola |
2 ½” |
5” |
6” |
NBR 5580 (DIN 2440) |
76,10 |
139,7 |
165,10 |
NBR 5590 (Schedule) |
73 |
141,30 |
168,30 |
As medidas são externas em milímetros. Lembrando que todos os tubos de condução comprados por polegada, são de diâmetro nominal, ou seja, você compra a vazão daquela polegada, mas para questões de encaixe correto a bitola externa sendo da mesma bitola sempre é a mesma a parede sempre cresce para dentro.
As espessuras de parede na NBR 5580 são leve, média ou pesada. A mais comercial é a leve sucedendo da média, a parede pesada é raramente utilizada. Os tubos são com costura vendidos geralmente com acabamento galvanizado com roscas BSP ou NPT, ou no acabamento preto com as pontas retas, biseladas ou ranhuradas (sistema groved).
Já na NBR 5590 é comercializada nas paredes, Schedule 5 (somente em inox), 10, 20, 40, 80, 120 e 160, nas opções com ou sem costura, geralmente no acabamento preto, com pontas retas, biseladas ou ranhuradas (sistema groved).
Quando for selecionar os materiais, deve-se ter o cuidado com as bitolas, por exemplo, os tubos em aço são das paredes da norma NBR 5580, todos são possíveis fazer a rosca, já nos tubos NBR 5590 a parede mínima deve ser da referencia NBR 5590 Schedule 40, mais fino que estes não é possível fazer a rosca.
Mas também todo nosso mercado é preparado com conexões roscáveis para a NBR 5580, portanto quando for utilizar rosca com tubo 5590 veja se a parede do tubo é compatível com a 5580, exemplo, registros globo para incêndio ou gaveta utilizados na rede, são geralmente com rosca padrão NBR 5580 com espessura externa de 76,1mm. Se comprar o tubo 5590 que é com diâmetro externo de 73mm, não será possível fazer a conexão. O mesmo cuidado deve ter nas conexões de 5” e 6”.
Nova norma para placas fotoluminiscente
Conheça sobre a nova norma de sinalização de emergência, a NBR 16.820
Saiba mais sobre a nova norma NBR 16.820
A nova norma publicada em setembro de 2020, foi publicada a nova norma que subsitui a NBR 13.434 parte 1, 2 r 3.
Ela especifica os requisitos para projetos, fabricação, instalação, classificação, aceitação, manutenção e métodos de ensaio para sistema de sinalização de emergência, prevenção e proteção contra incêndio e situações de emergência, definindo toda documentação necessária e padrões conforme as normas técnicas para projetos.
De acordo com a NBR 16820, a sinalização de emergência é separada em dois grupos: sinalização básica e sinalização complementar.
A sinalização básica são as placas e dispositivos mínimos para uma edificação, sendo divididas em três categorias:
- DE PROIBIÇÃO: Orienta quanto a proibição de aglo que possa colocar em perigo a edificação e a vida humana
- DE ALERTA: Alerta sobre a possiveis equipamentos ou espaços que demandam cautela.
- DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO: Fazem a indicção da rota de fuga, para os usuarios não se perderem e abondanarem de forma segura a edificação;
- DE EQUIPAMENTOS: Indicar os equipamentos que auxiliem na extinção ou proteção dos usuarios, também indica os sistemas como por exemplo, alarme e detecção;
Já a sinalização complementar engloba as sinalizações secundárias, que são obrigatórias em situações específicas.
Esta norma também preve os tamanhos e as aplicações de acordo com cada local.
A sinalização de emergência é um importante sistema para o uso seguro de qualquer edificação, evitando e ou posterizando o impacto das situações de emergência sobre os usuários, edificação e demais itens.
Segue os pontos mais importantes de alteração da NBR 16820:
• Tabela de exemplo de medidas de sinalizações: com relação ao cálculo de distância de visualização foi alterada, anteriormente as medidas de sinalização eram feitas por meio de visualização em metros para se obter a medida da sinalização para aquela distância em metros. Nesta revisão, foram utilizadas as medidas das sinalizações do mercado, e apresentados os resultados das distâncias de visualização destas sinalizações em metros. Não houve alteração no cálculo de medida das sinalizações de emergência, porém observando-se as necessidades do mercado, a inclusão de mensagens adicionais fez com que fossem estabelecidos critérios para estas sinalizações com pictograma e textos adicionais ou com mais de um idioma;
• Alerta: visto a necessidade de que as sinalizações de alerta fossem fotoluminescentes levou à criação de uma sinalização de alerta fotoluminescente com pigmentação amarela reticulada. A sinalização “Proibido utilizar elevador em caso de incêndio” passa a ser obrigatoriamente fotoluminescente, visto o risco em situações sem luminosidade.
• Adequação: critérios estabelecidos normalizam as sinalizações de lotação máxima, sistemas de segurança contra incêndio e de pictogramas com textos complementares que são utilizadas por normas técnicas e comercializadas no mercado brasileiro, e podem ser utilizados como referência nas instruções técnicas do Corpo de Bombeiros;
• Diversos: a Comissão de Estudos da norma de porta corta-fogo definiu um novo texto para as sinalizações de porta corta-fogo e, por este motivo, esta revisão adequou a ABNT NBR 16820 conforme os textos definidos pela ABNT NBR 11742. Além de normas internacionais, o Corpo de Bombeiros de alguns estados passou a exigir a sinalização angular em suas instruções técnicas. A Comissão de Estudos entendeu que esta alteração era de extrema importância para a segurança das rotas de fuga. Esta sinalização angular deve ser utilizada em situações nas quais visualização frontal não seja possível, por exemplo em corredores. A altura de instalação deste tipo de sinalização é diferente das demais, instalada a 2,10 metros ou no teto, não ultrapassando 3 metros de altura, evitando que seja mais um obstáculo para os usuários durante uma evacuação da edificação em situação de emergência.
A Hidrovar é distribuidora exclusiva da TAG Sinalização no Paraná, a TAG já recebeu a nova certificação e adequou a criação, fabricação e comercialização das placas seguindo todas as diretrizes indicadas pela ABNT NBR 16820.
Bombas de Agua
Entenda mais sobre bombas de água, como funcionam
Bombas de água.
O bombeamento de líquidos, mecanismo natural que se verifica, por exemplo, na circulação sanguínea dos animais, é aproveitado pelo homem em diferentes engenhos, aplicados principalmente na extração de águas subterrâneas, na instalação de elevadores hidráulicos, em pressurização de sistemas como incêndio (em hidrantes ou sprinklers os chuveiros automáticos), ou até mesmo sistemas residências.
Bomba é uma máquina destinada a elevar líquidos ou sólidos em suspenção e a impelir fluidos, com a finalidade de distribui-los, pressurizar ou armazená-los. A bomba funciona por sucção ou propulsão.
A bomba mais comercializada é a bomba centrifuga :
Elas são eficientes e de pequenos tamanhos, são comercializadas com ou sem motor, este podendo ser elétrico ou a combustão. O mais utilizado é o elétrico.
É basicamente uma caixa fechada que se comunica com tubos de aspiração e de saída e em cujo interior gira um impulsor provido de pás curvas. O líquido a ser bombeado penetra no centro do rotor e sua pressão aumenta a ser transportados pelas paletas, devido a força centrifuga. É expelido na periferia, sob pressão maior que a inicial e a grande velocidade.
As bombas centrifugas podem variar de acordo com a disposição do rotor, de acordo com o número de rotores ela permite com que aumente a altura de elevação total, ou seja, as bombas com mais de um rotor costumam ter altura manométrica maior e vazão menor.
Estas bombas podem ser instaladas, na linha ou dentro de caixas de água, as chamadas bombas submersas.
A bomba bem dimensionada é o que podemos dizer “o coração” de uma instalação, os limites dessa devem ser respeitados para um bom funcionamento, quando for comprar uma bomba, consulte uma boa revenda que tenham vendedores treinados e que saibam vender exatamente a bomba que atenda a sua necessidade.
Powered By Totalize Internet Studio.